E se te calasses, ó boca, e deixasses apenas o som dos passos ressoar, quando tomam o seu caminho habitual debaixo de árvores benditas.
E se também as próprias mãos mergulhassem na corrente fria do ribeiro. E ali gelassem, como novas pedras, dando à corrente subtis desvios, somando vida e esconderijo aos peixes.
E se o momentum trazido pelos anjos cobrisse com um imenso fresco barroco todas as probabilidades de maldizer que me ameaçam a cada expiração, a cada impertinente descontração animal.
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