Dizem que os ossos se desfazem,
quando as lágrimas sabem a sal.
Dizem que sulcos escavam a face,
quando a lava transborda do coração.
Dizem muita coisa da ausência
e da infelicidade que o tempo acumula sobre móveis.
Talvez sejam apenas rumores,
inquietações da fala.
Ainda assim, refugiu-me na ilusão,
a estação seca dos olhos.
E encosto apenas a porta para que possas entrar
com um caldo quente que arrefeça sem magoar.
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