Nem sabes bem que dia é hoje.
Limitas-te a deixar fluir as palavras até aqui,
fio de água escorrendo-te pelos dedos
até esta planície encharcada
onde os cavalos pastoreiam,
com as crinas sacudidas pelo vento
que entra matreiro pela janela da sala.
Quando virares a página,
galoparão em manada até desaparecerem.
Nem sabes bem que dia é hoje.
2 comentários:
Magnífico poema.
Gostei de ler.
Um abraço e uma ótima semana.
Não sei que dia é hoje mas consigo ouvir o galope dos cavalos depois de os ter observado no pastoreio na planície com as crinas ao vento. É muito visual este seu poema. Gostei. Afinal que dia é hoje?
Desejo que esteja bem, meu Amigo Luís.
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
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