Há na areia,
uma razão juntando cada grão;
e outra ainda na maré que leva e traz o sol,
por mais que me tentem explicar o contrário.
Apenas no inverno atlântico,
compreendemos as praias gregas:
as musas, os deuses,
os atenienses embarcando cabisbaixos para a guerra.
Essa calma aparente, esse mar chão
aguardando a faúlha viril,
o touro obsessivo, outrora castrado homem.
No fim da comédia, regressamos todos, nus e calados,
helénicos ou bárbaros, à perdoada terra.
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