Atormenta-me a unha que não cai,
ou caindo se faz osso,
tronco assumido de uma árvore
que desaparece no inverno.
Atormenta-me o trenó que não tive,
a paz dos lobos quando a neve cai
e a fome deles que nos desespera a todos.
Atormenta-me quando o anjo não vem,
e ali fico a caminhar sozinho
entre estradas e rios,
nesse fluxo sanguíneo
que não deixa morrer o purgatório.
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