O silêncio engoliu tudo o que havia dentro e em redor da casa: serra, poço, as louças penduradas na parede da cozinha. Até o gato calçou as pantufas para vaguear entre as oito janelas da casa.
Apenas as badaladas do sino rompe o sigilo combinado entre as coisas.
Do lado de fora, longos pinheiros e eucaliptos de tão reais, salientes, parecem um cenário construído ao detalhe para o deslumbre de quem o olha.
Às 8 da manhã em ponto, o vizinho desce de sua casa com as asas às costas para fazer o bem aos mortais lá de baixo.
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