É só mais um poema.
Há tantos que não pode haver tantos que o sejam.
Então o que é? De onde chegam?
Qual a natureza desta embriaguez lúcida que me toma?
Onde mora o centro fértil dessa harmonia?
Fora ou dentro?
Será um coito ou uma afirmação desabrigada da loucura?
Os pássaros respondem a todas estas perguntas.
Não os entendo, porém.
Talvez seja isso um poema,
a simples expressão de um desentendimento.
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