Tempo de Páscoa significa tempo de renascimento (ou ressurreição). A festa religiosa que celebra a paixão, crucificação e ressuscitação de Jesus entrelaça-se com o deslumbre pagão da chegada da primavera, do rebentar das folhinhas e do acasalamento das aves. E a vida, que à semelhança da mensagem pascal do "Novo Testamento", regressa depois da escuridão invernal (mortal).
Para contemplar ambos os fenómenos - o cristão e o pagão - escolho sempre uma aldeia profunda da Beira-Baixa, onde a natureza tem um esplendor tremendo nesta época do ano e as celebrações católicas são muito rigorosas, antigas e caraterísticas.
Por estes lugares, passou a história de Portugal: dos castros lusitanos ao romanos, dos castelos templários às invasões francesas. E há muitos apontamentos patrimoniais a toda estes lugares da história por toda a aldeia.
Uma verdade é para mim absoluta e tirânica: Salvaterra do Extremo (Idanha-a-nova, Castelo Branco) tem magia.
Aqui deixo algumas fotos que tirei durante a última semana.
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Quelha de Segura - Percurso pedonal (1,5 km) - Propriedade Casa Pinheiro (?) |
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Quelha de Segura - Percurso pedonal (1,5 km) |
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Rio Erges (Afluente do Tejo) no Vale de Idanha, no sentido montante |
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Rio Erges (Afluente do Tejo) no sentido jusante.
No cimo da elevação ao fundo, está edificada Salvaterra do Extremo |
1 comentário:
É realmente esta a minha memórias.
São realmente estas as imagens dos meus sonhos.
"Ái quem nasceu lá... já não é feliz noutra terra"
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