Agora que ando a lê-lo e, com a ajuda do meu filho, a estudá-lo, percebo que é uma obra iniciática e uma espécie de bíblia do pensamento individualista, protestante e da colonialização inglesa.
Não creio que o seu autor, Daniel Defoe, se tenha preocupado em escrever uma obra filosófica. Ele quis escrever um best-seller de aventuras e por isso deixou-nos, de uma forma genuína, uma corrente de pensamento em estado bruto. Leiam. É revigorante (em tempos de crise) imaginarmos, que mesmo numa ilha, um homem, não só consegue sobreviver, mas ainda prosperar em todas as suas vertentes: material, intelectual e religiosa.
PS. Foi publicado 1719. Por isso, recomendo a versão de bolso para quem não tem muito tempo e deseja apenas ler o essencial.
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