E podes
pela manhã
olhar as vísceras do sacrificado galo
enquanto o ouves cantar na capoeira?
E podes esperar
que a putrefação das letras sejam
o húmus necessário para a germinação do poema?
E podes por fim adivinhar,
no breu solene da noite,
o local exacto para a deflagração das chamas?
1 comentário:
Não sei nada. Declino as regras deste jogo para chegar ao interior do teu texto e deixo que me habite um segredo ou um desvario qualquer, que me devolva a invisibilidade do poema.
Tudo de bom.
Um beijo.
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