Ando há trinta anos a contemplar transparências,
cabeça no ar como um girassol raivoso,
pronto a morder o seu senhor brilhante.
Esqueço os prazos legais, os lugares do estacionamento.
O Maná cai-me por perto, pomo apodrecido à espera da mão.
E, eu, devasso das regras, olho para o céu,
espelho de mim mesmo,
protelando assim o lucro que não desejo,
vaso tosco onde germinam as daninhas apenas.
Sem comentários:
Enviar um comentário