Entre algares camuflados por moitas,
tudo me pedias.
E eu, mortal, lá ia aos solavancos,
buscar-te guerras e borboletas,
pelo único trilho que ficara
da imensa rede de estradas, entretanto soterradas
pelas cinzas de um vulcão que se via das traseiras.
Agora de sofá em riste para a televisão,
julgo-me um estagiário de funambulismo,
galgando arranha-céus sobre teias de aranha inventadas
para fingir perigo de vida.
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