17/11/2014

O passarinho anarquista (IV)

Hoje quando me dirigia para o café, vi o passarinho anarquista muito engolfado e deprimido. Perguntei-lhe, cheio de compaixão, o que se passava. Ele confessou que era um anarquista de "estufa" e que quando surgiam as primeiras auroras fascistas, ficava logo enrascado.
Eu reconfortei-o, mas segredei para os meus botões: "És mesmo um passarinho".

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