A partir dessa primeira "aparição", sempre que o via - mais concretamente, quando voltei ao MNAA, ou na Loja do Turismo de Lisboa no Palácio Foz - ficava a fazer-lhe "olhinhos" num flirt descarado.
Este Natal, recebi-o de presente. Agora acabou-se o namoro e, à boa maneira do santo, casei-me com aquela figura. Coloquei-o num local onde passou a tutelar a sala de estar, no local onde relaxava um Buda. Não podemos abdicar de 800 anos de história, por um orientalismo que de vez em quando nos invade o gosto. Há momentos, em que temos de gostar ainda mais de nós - o que implica reforçar o apego à nossa história e credos coletivos. E como dizia o poeta Pessoa: "É a hora!".
Santo António de Lisboa
Autor desconhecido
Século XVI
Madeira repolicromada
53 x 21 cm
Proveniência: Desconhecida
Madeira repolicromada
53 x 21 cm
Proveniência: Desconhecida
Santo António de pé, com vestes franciscanas e capucho erguido. Sustenta no braço esquerdo o Menino Jesus nu, sentado sobre livro fechado.
O Menino Jesus estende a mão esquerda sobre o peito do Santo, como que querendo apresentar o Santo. A sua mão direita assenta sobre o seu próprio peito.
Pedestal marmoreado.
O Menino Jesus estende a mão esquerda sobre o peito do Santo, como que querendo apresentar o Santo. A sua mão direita assenta sobre o seu próprio peito.
Pedestal marmoreado.
Imagem e texto descritivo retirado do site do Museu da Guarda
1 comentário:
eu tambem gosto do Sto Antõnio, e defendo a ideia de que devemos gostar mais de nos.
Mas quanto a mim, preciso mais do Buda.
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