Há os que entregam o peito às hastes cruas,
há os que recebem a noite de joelhos
e a fintam depois com a ilusão.
Há os que desafiam o ouro do medo
com um colibri-vermelho preso aos dentes.
Há os que não choram e, de cerviz espetada,
entre a areia e o sol, esperam, em paz,
a sorte que os deuses lhes lançaram.
Há os que não sabem, nem querem saber.
E quando perguntam é apenas a eles mesmos.
Há os toureiros
e há os outros como eu.
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