Esta solidão devassa tudo.
Leio-me a mim mesmo,
num círculo recursivo e infinito.
Se há ou não condição de paragem,
é a questão que endereço às instâncias
do sol e da sombra;
da poeira que me faz espirrar
como se a minha alma vegetal
lançasse pólen sobre outro coral infecundo.
Se há ou não condição de paragem
é a pergunta que fazemos
enquanto esperamos saber
se é o tudo ou o nada, o que nos aguarda.
2 comentários:
Que lindo versar!
Um beijinho!
🌟🌟🌟Megy Maia
Inspiradoras cavilaciones, Poeta!!
Abrazo hasta vos!!
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