e os figos ardem de calor.
As perdizes passam-me silenciosas, lado a lado,
e eu também passo,
mas apenas pelo seu chão sagrado.
O sino toca a ave maria do meio-dia.
Ao contrário dos últimos versos da Tabacaria,
o universo não se recompõe no sorriso do dono da loja.
Primeiro encolhe-se, expande-se depois,
e assim o faz repetidamente,
como se o infinito tentasse respirar por aqui.
1 comentário:
De la nostalgia respiramos ese aire que nos permite crear...
Todo el poema, sí, pero más tus últimos versos.
Abrazo hasta vos, Poeta (notablemente estuve leyendo Tabaquería anoche)
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