É difícil escrever poemas depois do almoço,
especialmente quando se come sopa de feijão-verde.
Mas para os chapins não é bem assim —
acabei de vê-los nas árvores da escola.
Continuam a cantar como se a manhã
tivesse acabado de nascer,
e a saltar de ramo em ramo,
como se tivessem molas nos pés.
Jesus bem nos havia avisado:
“Olhai as aves do céu.”
E nós — crentes na fé
e ignorantes na ornitologia —
acreditámos que o Sermão da Montanha
era uma parábola apenas.
2 comentários:
Hola.
Gracias por tu visita.
He leído tu poema y me ha gustado.
No tengo chat GPT ni nada parecido, no utilizo traductores ni inteligencia artificial.
Pienso que en el ámbito de la poesía es muy difícil traducirla a través de máquinas, creo que no detectan ni la ironía, ni el doble sentido, ni el sarcasmo o la sorna... para eso hace falta un buen traductor humano y yo no lo soy.
Un saludo.
Se conheceres alguém, avisa-me, por favor.
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