Os poemas afetaram-me de tal forma que hoje de manhã, escrevi este ao jeito dele (parece-me...)
Há qualquer coisa de febril no ar
serpenteando rápido nesta manhã repetida,
como o comboio das oito e dezassete.
Ah, fosse eu um burguês da Guarda,
com criada, jardim
e uma sala de espera para as visitas e os primos.
Essa, sim, seria outra sorte:
sorte com asas,
um querubim doido a vasculhar, entre os antiquários,
um serviço de chá trazido das Índias
no penúltimo dia do Império
1 comentário:
No se y debo decirlo,tu poesia es envolvente,sentida,provoca sentir sus sensaciones.Un gran abrazo!
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