mas na minh'alma ainda faz frio
e mesmo os pássaros esqueceram-se
de enamorar-se por uns tempos,
as laranjeiras perguntam entre si
pelas flores brancas das noivas.
É claro que tudo virá:
a esperança, o calor das frutas entretanto esquecido,
os próprios ninhos.
O problema de quando deixas tanto por fazer,
é saber por onde começar.
1 comentário:
Nem sempre sentimos na alma o que a Natureza nos oferece tão gratuitamente. É como se estivéssemos retraídos para entender por que motivo os pássaros andam de árvore em árvore à procura do nosso olhar disperso. Gostei do seu poema, meu Amigo Luís.
Uma boa semana.
Um beijo.
Enviar um comentário