Quando vejo estas obsessões lexicais nos poemas dos outros, torço o nariz. E depois...é isto.
Tenho a consciência deste exagero, mas o pior é que escrevo com o inconsciente
E se gosto de viver na cidade, procuro, sempre que posso, escapar-me para o campo ou para perto do mar.
Como escrever também é uma forma de me escapar, está tudo explicado.
Só tenho de arranjar um espantalho, uma rede de pesca e um cão feroz e resolvo esta invasão simbólica.
Mesmo assim fico expectante: quem me entrará depois pela porta dos poemas? Um elefante, uma bactéria ou o vírus da gripe?
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