02/05/2024

Mil e uma noites


(Todas as manhãs, o mesmo ritual. Ler primeiro e escrever depois a poesia possível. Hoje escolhi a Sylvia Plath, a Andreia C. Faria e o Gomes Ferreira. São tão dispares, os poetas. Tão distintos, que me parecem às vezes de espécies diferentes.)



Apenas li um livro em toda a minha vida,

um livro plácido que consegui sempre esconder

debaixo da cama.


Assim, durante a noite,

podia sentir a erva dos sonhos a enredar-se-me na cara,

pelas narinas acima, 

escondendo-me dos olhos, 

os magros raios que me vinham pedir de comer

logo pela manhã.


2 comentários:

carlos perrotti disse...

Me encanta tu blog, amigo. Me quedo leyéndote un rato más... En especial me gustó tu poema "Gatos". Me encantaría subirlo a mi Gaterío y que luego integre la Bolsa de Gatos del mes. Ya me dirás.
Abrazo grande.

Luís Palma Gomes disse...

Obrigado, Carlos, pelo teu comentário. Claro que podes colocá-lo no teu 'Gaterio' e integrá-lo na Bolsa de Gatos. Será para mim uma honra.