símbolo e significante são a mesma coisa.
Quando chamas o pato,
não chamas um pato
nem as árvores têm espécie,
nem as rãs invocam fábulas infantis.
E mesmo os jardineiros
são faunos azuis,
mesmo que nada conheças de mitologia grega.
É tão de difícil falar das coisas
quando ainda não têm nome.
Nota: o poema foi escrito com este panorama, com o poeta sentado no anfiteatro do jardim da Gulbenkian.
1 comentário:
O poeta entranha-se no seu íntimo e envolve-se
em sensações e eu, pobre mortal, aqui, a tentar
ver e desvendar os mistérios desse recanto que
pensava conhecer. Exercício inglório. Nem faunos
nem sátiros vêm meu auxílio.
Um abraço
Olinda
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