Aos insetos, a vida não cansa, apenas porque sabem que nunca houve duas flores iguais, e mesmo os troncos, que lhes atalham o caminho, são pouco mais do que lições para ensinar a esperança.
O vento agita a memória avulsa das folhas, dos pequenos galhos onde o ninho se abre e fecha, coração que chama.
E no final do dia, sento-me em redor da fogueira apagada e esmiúço a jornada com os poetas ausentes que por conveniência e erudição não me dizem nada.
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