entre mim e o mundo.
O rio, que corre a meus pés,
desvia-se através da película dos olhos.
Esse limite aquoso
levantado entre as imagens e as sensações.
Entre mim e a realidade,
há um vidro polido e deslizante
que me separa das coisas vivas.
Às vezes distraído, embato nele,
tão nítido e sedutor, ele me parece.
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