A sala de espera estava pintada com o mesmo azul cobalto
daquele Tejo encrespado dos dias encobertos.
Os números das senhas de espera saltavam urgentes e vazios
sem que ninguém os reclamasse.
Um telemóvel tocou e uma senhora atendeu e perguntou:
"Leste o que escreveste ?"
Chamaram entretanto a minha senha. Chegara a minha vez.
A minha vez de quê?
daquele Tejo encrespado dos dias encobertos.
Os números das senhas de espera saltavam urgentes e vazios
sem que ninguém os reclamasse.
Um telemóvel tocou e uma senhora atendeu e perguntou:
"Leste o que escreveste ?"
Chamaram entretanto a minha senha. Chegara a minha vez.
A minha vez de quê?