Agora sei e sinto como toda a casa expira e inspira: O frigorífico, as paredes e até o gato que me vigia incrustado às macias almofadas do sofá, como se de um fantasma consentido se tratasse. Ouço o bater do velho relógio e cada segundo marca o preço da eternidade que homem nenhum pode pagar.
Lá fora a noite esvai-se por um ralo ainda acordado, escoando-se num vórtice a caminho de um oriente qualquer. E, em segredo, escrevo todo este rumor silabado pela insónia.
Lá fora a noite esvai-se por um ralo ainda acordado, escoando-se num vórtice a caminho de um oriente qualquer. E, em segredo, escrevo todo este rumor silabado pela insónia.
Sem comentários:
Enviar um comentário