20/03/2013

Conhecer para quê ?


O exercício do estudo e o  desenvolvimento do conhecimento atual é vista de uma forma utilitarista  ou  mercantilista. 

Explico: Se alguém se propõe a estudar ou a desenvolver o conhecimento existente (investigação) de forma a garantir o bem estar coletivo num futuro próximo ou de prazos mais prolongados (visão utilitarista), parece-me razoável.

 Já não estou tão de acordo com a visão mercantilista do estudo, porque me parece esvaziada do seu vetor ético e social.

 A primeira intenção do  estudo deve ser o garante do repositório cultural herdado. Parece-me que é essa a primeira função dos estudos superiores: Garantir  a perpetuação do já existe e, caso possível, acrescentar-lhe algo. 

Se a prática desse estudo se enquadra, ou não, no espaço de mercado de emprego momentâneo, parece-me no mínimo discutível devido à superficialidade do atual sistema capitalista. 

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