O tempo parou. As pedras descansam. E os pardais treinam retórica sabe-se lá porquê...
As ovelhas e os poços refletem o pedido tímido da primavera e, por agora, recusado.
Mas, junto à devesa das oliveiras, avança a fibra ótica, imaginem!
Ó século XXI, onde os exércitos marcham dentro de fios, para impor a Pax Romana.
Estribilhos de melros enquadram a canção de uma betoneira.
Agora o tempo volta avançar, em círculos, numa tontura mecânica.
Quando a betoneira pára de vez, a realidade esfarela-se. E as hercúleas formigas constroem, com essas migalhas, um novo império interior.
Quando a betoneira pára de vez, a realidade esfarela-se. E as hercúleas formigas constroem, com essas migalhas, um novo império interior.
1 comentário:
Gostei mesmo muito. o primeiro paragrafo sei lá porquê.
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