e não ouço,
mas posso imaginar aquele marulhar.
Já o ouvi tantas vezes:
zangado, ofendido,
por não poder conquistar a terra toda.
Já o sei trautear no pensamento,
no vento a passar pelos ramos,
e, sobretudo, aqui sentado ao lado da linha,
onde os comboios passam,
como ondas engolindo o tempo,
apitando como velhos paquetes,
mais por tradição do que por dever.
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