Tudo tem o seu tempo.
O Torga agora é um pardal.
É pena. Ou melhor, penas.
Quem diria, o meu querido avô Torga...
E o Régio, o Osório e o Andrade?
Quem lhes pôs a pata em cima,
qual ervas vadias, entretanto esquecidas
pelo pessoal da câmara?
Ou melhor (ou pior ainda?)
se toda a história da literatura
fosse um bando de pardais
pronto a levantar voo,
quando a miudagem regressasse às aulas ?
Tudo tem o seu tempo
e acaba antes de acabar,
eu sabia.
1 comentário:
Con un ligero toque surrealista , me encanta la imagen de tu abuelo convertido en gorrión ... ¿ Sabes lo q decía un poeta español maravilloso ? que los gorriones eran la chavalería del cielo ..Las palabras son siempre pájaros.
Mil gracias, un abrazo !
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