Tudo se paga.
Cá e lá.
Lá
onde a cúpula celestial
tudo esconde.
Lá
onde o corpo e alma
são um e um só.
Tudo se paga
e se recebe também.
Não há alternativa moral,
depois do sofrimento
com que o tempo nos impressiona,
depois da autoflagelação da dúvida
que todos os dias,
sem cansaço ou temperança,
nos murmura:
"Queres ser feliz, ou não, afinal?"
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