Podes colar sem cola em vidros de janelas tapadas
as pequenas figuras que recortaste das ausências recordadas,
das memórias erguidas a punho e lágrimas
por uma turba de histórias que agora te parecem reais.
Depois como se elas próprias fossem bonequinhos de plástico,
podes entreter-te nas escadas aparentes do prédio onde viveste
a inventar coboiadas e outras aventuras naquele teatro de sombras
estranhamente coloridas e paranormais.
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