Ó tamanha desesperança do mundo que em mim se fez porto de águas fundas, onde navios chegam e partem mudos. No cais, sozinho, não espero mais que o fumo pode esperar, quando o vento o dispersa pela praia deserta.
Por lá brande, em meu redor, uma luz crepuscular, lembrando-me o vazio do que para trás ficou e o sofrimento em que se tornou esta condenação de caminhar.
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