É por aqui que me perco
para encontrar musas e anões dourados.
Agora, anónimo e transparente
sei afinal onde estou e sou realmente.
E sem nada pedir, tudo me é dado outra vez,
como se regressasse ao silêncio uterino.
Os pés levantam-se um pouco acima do chão,
onde já não há terra, onde não agarro ainda o céu.
Os sinos tocam chamando de longe,
o que está perto, interior.
Falta-me aqui o vinho, mais pão,
um ombro talhado para o meu ombro.
Ainda assim estou do lado de cá,
no lado de dentro.
Rente à fronteira ambiciosa das coisas
e do caos que cresceu com o fim das estações,
ando pela margem da alegria
e finjo que não tropeço.
para encontrar musas e anões dourados.
Agora, anónimo e transparente
sei afinal onde estou e sou realmente.
E sem nada pedir, tudo me é dado outra vez,
como se regressasse ao silêncio uterino.
Os pés levantam-se um pouco acima do chão,
onde já não há terra, onde não agarro ainda o céu.
Os sinos tocam chamando de longe,
o que está perto, interior.
Falta-me aqui o vinho, mais pão,
um ombro talhado para o meu ombro.
Ainda assim estou do lado de cá,
no lado de dentro.
Rente à fronteira ambiciosa das coisas
e do caos que cresceu com o fim das estações,
ando pela margem da alegria
e finjo que não tropeço.
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