O cão agita a cauda,
marcando o compasso
da sua alegria.
Olho-o de soslaio.
Feliz, ladra e abana-a.
Pudesse eu ser tu, sendo eu.
E com a cauda enxotar os pensamentos.
Porque para o homem que pensa:
domingo é já segunda-feira;
o princípio traz o fim;
e o sol que o abraça
é um poente pressentido.
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