No trilho da mata, a luz estilhaçou-se em pequenas folhas. O som intensificou-se uniforme até ao limite de se tornar um silêncio novo. E até o frio congelou os cheiros, os odores da madeira.
Apenas a palavra resistiu portável de lugar para lugar, consentida de século em século. A palavra pensada trazia na sua transparência inodora e insonora a semente da ideia. E com ela podemos evocar de novo a memória dos sentidos.
Mata da Matinha
Queluz, janeiro de 2019
1 comentário:
Adorei.
as fotos também estão muito bonitas.
que bonito.
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