Ontem durante um programa biográfico sobre Angela Merckel na RTP3, citava-se a frase de Maquiavel relativamente ao chefe político: "Muitos o vêem, mas poucos o entendem". Não me parece que sejamos todos o "Príncipe" - obra de onde foi extraída a frase. Parece-me sim que todos nós devemos em parte sentir essa incompreensão dos outros.
Acredito que a maior esperança dos incompreendidos seria a existência de alguém que os conhecesse e compreendesse profundamente. Tenho fé na existência dessa entidade. Se esse alguém poderoso e caritativo nos compreendesse, poderiamos então abandonarmo-nos à nossa íntima vontade.
A boa nova é que, por via dessa entidade que chamamos Deus, essa compreensão misteriosa (omnisciência apenas parcial e profundamente subjetiva) acaba por acontecer pontualmente entre nós - criaturas instáveis sobre o conhecimento do outro.
E como podemos provar esta compreensão? O maior argumento, creio, está na força do seu silêncio. Sim, quando nos calamos tranquilamente diante do outro para o ouvir, inicia-se este milagre da compreensão.
Acredito que a maior esperança dos incompreendidos seria a existência de alguém que os conhecesse e compreendesse profundamente. Tenho fé na existência dessa entidade. Se esse alguém poderoso e caritativo nos compreendesse, poderiamos então abandonarmo-nos à nossa íntima vontade.
A boa nova é que, por via dessa entidade que chamamos Deus, essa compreensão misteriosa (omnisciência apenas parcial e profundamente subjetiva) acaba por acontecer pontualmente entre nós - criaturas instáveis sobre o conhecimento do outro.
E como podemos provar esta compreensão? O maior argumento, creio, está na força do seu silêncio. Sim, quando nos calamos tranquilamente diante do outro para o ouvir, inicia-se este milagre da compreensão.
Sem comentários:
Enviar um comentário