O cavaleiro leva escondido no peito
uma mulher e um desafio.
uma mulher e um desafio.
Chama-se Luna. É a cigana
mais bela que a aldeia já viu.
mais bela que a aldeia já viu.
Por amar o cavaleiro
as lágrimas de Luna sangram o rio.
as lágrimas de Luna sangram o rio.
Pouco importa ao cavaleiro
que tristezas de amor nunca sentiu.
que tristezas de amor nunca sentiu.
Sua lança espeta um toiro quente
que cai entre as ervas morto de frio.
que cai entre as ervas morto de frio.
Às cinco da tarde foge com Luna
e a desflora sem força nem cio.
e a desflora sem força nem cio.
Debaixo de um sobreiro
que o vento penteia com o seu assobio.
que o vento penteia com o seu assobio.
O chefe cigano e o seu bando
procuram os dois de fio a pavio.
procuram os dois de fio a pavio.
Chamam, imploram, ameaçam
mas Luna, a cigana, ninguém mais a viu.
mas Luna, a cigana, ninguém mais a viu.
Dizem que moram serenos
na outra margem, na casa de um tio.
na outra margem, na casa de um tio.
E ninguém mais os alcança
porque os junquilhos de Luna encheram o rio.
porque os junquilhos de Luna encheram o rio.
Sem comentários:
Enviar um comentário