15/09/2013

Redescobrir Aquilino



A primeira vez que o li achei o seu vocabulário, gíria e regionalismos demasiados densos. Arrumei-o na prateleira. Agora por referência de um amigo, regressei aos seus livros: "Casa Grande de Romarigães" e "O Malhadinhas". E percebi a sua enorme dimensão, originalidade e qualidade. Enfim, não devem faltar argumentos nem livros para ler Aquilino Ribeiro. A graça e a vivacidade da sua prosa é única e faz-nos sentir intensamente portugueses. O contexto do seu génio pertencem a  uma determinada cultura - mais interior e afastada dos grandes centros do litoral. Numa altura, em que se fala em regressar às origens, devido à crise, ler as obras de   Aquilino Ribeiro é já um regresso às origens, ao mundo ancestral de um portugal remoto, mas mais genuíno que qualquer outro.




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