(Durante um almoço na esplanada do "espelho de água" - Parque Eduardo VII)
O sol espraia-se sob o lago municipal. Junto a ele - e por entre dois arbustos de semblante aromático - duas crianças brincam como se o o mundo delas coubesse em meia casca de noz.
Depois uma delas deita-se e deixa que o sol se divirta sobre a sua epiderme. Algo lhe chama atenção na superfície do lago e, tocando no espelho de água, produz uma serpente de ondas que agitam o coração do dia e por ai adiante, até ao limite do caos que apenas entendo com uma imprecisa emoção.
Dou o último gole na bica e regresso ao trabalho.
O sol espraia-se sob o lago municipal. Junto a ele - e por entre dois arbustos de semblante aromático - duas crianças brincam como se o o mundo delas coubesse em meia casca de noz.
Depois uma delas deita-se e deixa que o sol se divirta sobre a sua epiderme. Algo lhe chama atenção na superfície do lago e, tocando no espelho de água, produz uma serpente de ondas que agitam o coração do dia e por ai adiante, até ao limite do caos que apenas entendo com uma imprecisa emoção.
Dou o último gole na bica e regresso ao trabalho.