e o teu nome recortado num plátano
que havia sob um ringue de patinagem,
se os patins tivessem tido
rodas de borracha, em vez de plástico;
se o meu cão tivesse morrido
depois do meu amor pelos gatos ter nascido...
Eu sei:
o passado nunca existiu,
nem o futuro sequer,
mesmo assim imagino-os
quando sigo os teus olhos
voltados para filmes ligeiros,
com uma ou outra cena de terror.
E sei quando gostas deles,
porque ergues
um sorriso leve
planando como um grifo
sobre as fragas
do que podia ser.
Poemazo, amigo. Luminosa melancolía, Poeta.
ResponderEliminarAbrazo admirado!!
Nas efusões líricas do poeta , plasmou- se na sombra o recorte amarelo do plátano .
ResponderEliminarUm beijo
Tente ir ver o sol nascer através dos plátanos havia de contemplar o passado e o futuro tão próximos um do outro que todos os olhares lhe pareceriam de amor...
ResponderEliminarUma boa emana,
Um beijo.