e o teu nome recortado num plátano
que havia sob um ringue de patinagem,
se os patins tivessem tido
rodas de borracha, em vez de plástico;
se o meu cão tivesse morrido
depois do meu amor pelos gatos ter nascido...
Eu sei:
o passado nunca existiu,
nem o futuro sequer,
mesmo assim imagino-os
quando sigo os teus olhos
voltados para filmes ligeiros,
com uma ou outra cena de terror.
E sei quando gostas deles,
porque ergues
um sorriso leve
planando como um grifo
sobre as fragas
do que podia ser.
3 comentários:
Poemazo, amigo. Luminosa melancolía, Poeta.
Abrazo admirado!!
Nas efusões líricas do poeta , plasmou- se na sombra o recorte amarelo do plátano .
Um beijo
Tente ir ver o sol nascer através dos plátanos havia de contemplar o passado e o futuro tão próximos um do outro que todos os olhares lhe pareceriam de amor...
Uma boa emana,
Um beijo.
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