É como se a selva viesse,
entrasse pela cidade,
com os seus deuses,
as silhuetas das árvores filtrando
um vapor que se espalha depois pelos baldios.
O cântico de um feiticeiro vibra,
como uma corda, uma ladainha,
um ruído metálico de comboio,
vindo das estepes
onde o sol nasce para se pôr aqui,
ai de nós.
2 comentários:
Se ven. como siempre tus versos se ven. Son las imágenes las que suenan...
Abrazo hasta vos, Poeta!!
Sim, as cidades são com uma selva onde todos se agridem . Como escrevi num poema " Somos, na cidade, os viciados de um pseudo-conforto que nos inibe de sonhar".
Desejo que esteja bem.
Um beijo.
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