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13/09/2025

A cidade


É como se a selva viesse,
 entrasse pela cidade, 
com os seus deuses,
 as silhuetas das árvores filtrando 
um vapor que se espalha depois pelos baldios.

O cântico de um feiticeiro vibra,
 como uma corda, uma ladainha,
 um ruído metálico de comboio, 
vindo das estepes
 onde o sol nasce para se pôr aqui,
 ai de nós. 

2 comentários:

  1. Se ven. como siempre tus versos se ven. Son las imágenes las que suenan...
    Abrazo hasta vos, Poeta!!

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  2. Sim, as cidades são com uma selva onde todos se agridem . Como escrevi num poema " Somos, na cidade, os viciados de um pseudo-conforto que nos inibe de sonhar".
    Desejo que esteja bem.
    Um beijo.

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