Caiu a primeira folha sobre o meu peito.
E logo o vento a levou.
Depois, outra.
Mas também essa não ficou.
E assim, uma a uma, cairam todas,
e todas o vento varreu.
A árvore ficou despida,
e o meu peito também.
Não há nada a fazer,
senão esperar que,
depois do vento, da chuva e do frio,
venha da terra um calor insólito,
a embalar-nos como a mãe
que adormece os filhos
com a sua canção da primavera.
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