Deixo as férias como quem deixa de andar.
Do outro lado da parede
não há nada igual.
Os rios também desaguam em outros rios, é verdade,
mas correm mecânicos, rápidos, indiferentes,
sem nos lamberem as pernas.
E nem os melhores ouvidos
conseguem escutá-los a mordiscar as margens.
Termas, 23 de agosto de 2025
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