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06/06/2023

Olvido

Sombras e sombras, 
mais nada,
um desalento no corpo,
urtigas crescendo
na margem da estrada.

Apenas olvido e tardança,
nos gestos que o vento produz
na hastes despidas das árvores. 

2 comentários:

  1. Lindo, lindo!

    quando leio um poema que me toca faço sempre um exercicio que deve ser "mania" minha.
    eu explico, leio o poema ao contrário.
    "
    Olvido

    nas hastes despidas das árvores
    nos gestos que o vento produz
    apenas olvido e tardança

    na margem da estrada
    urtigas crescendo
    um desalento no corpo,
    mais nada
    sombras e sombras
    "
    pode ler assim e o sentido é o mesmo.

    gostei deveras!

    boa semana!

    :)

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  2. Interessante nunca tinha dado conta deste efeito. Sincera e intuitavamente, parece-me bom sinal quando se vira um poema do avesso e ele funciona. Obrigado pela suas palavras e atenção.

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