a mim
como hoje."
Solange Firmino
Os comboios passam e não ouvem ninguém. Estranhas e úteis lagartas, levando e trazendo os deserdados do teletrabalho.
Há um prenúncio de chuva na forma triste das nuvens, enquanto a gata espera, atenta e paciente, pela nossa brincadeira.
Não há paz que sempre dure, nem guerra, felizmente.
“Lar, doce lar”, casca de caracol, frágil e quebradiça se um pé gigante se lembrar de por aqui passar.
Ironías de la vida y el destino.
ResponderEliminarMe encantó!!
Luís, agradeço a menção. Você sabe como eu gosto desse período do dia. Difícil saber se a "sua" manhã é apenas o começo do dia ou o início de uma reflexão sobre a fragilidade das coisas. Mas aí leio o exemplar verso "não há paz que sempre dure, nem guerra...", percebo que o pensamento acorda diante da precariedade do cotidiano. E lá está a gata, sempre atenta e paciente... Ótimo poema! Obrigada! 👏👏👏
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