Para a Fatinha
O que há depois do amor, do paraíso, da felicidade plena, da mais justa e brilhante recompensa?
Tu não és o amor, porque ele é coisa de livros, alfarrábios, filmes antigos.
Tu és qualquer coisa que caiu e dilui-se dentro de mim. E agora flui do sangue às lágrimas, da carne desejosa dos lábios ao centro industrioso do peito.
Queria escrever-te com as pontas dos dedos em carne viva, com uma tinta rústica, inflamante.
Queria-te sempre sempre na minha boca pequena demais para o teu beijo.
2 comentários:
Aqui, "derreti-me" toda-rs e não sou a Fatinha, imagine se fosse!
Todo o texto merece ser aconchegado e beijado.
Beijinhos para si e para a Fatinha.
Obrigado, Céu. Sou de facto um felizardo nesse aspecto.
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